terça-feira, 27 de janeiro de 2009

domingo, 25 de janeiro de 2009

london...













Afinal valeu a pena receber a lecool de Londres durante tanto tempo... e apesar de nem tudo ir ser fácil neste momento e nos próximos não posso deixar de pensar na parte boa...
I declare 2009 officially open. I know, I know, it was supposed to start on Jan 1, but let’s be honest, none of us are at our best post-New Year’s Eve.
Nope, this week, with its inaugurations, and the end of The End, and officially being past the ‘most depressing day of the year’ feels much more fitting for turning over a new leaf.

quarta-feira, 21 de janeiro de 2009

As minhas aventuras no Milénio

Aqui há muito tempo, isto porque hoje em dia eu raramente ligo a televisão, lembro-me de um anúncio a uma série que dava pelo nome de Millenium (acho que era assim que se escrevia). Adiante, normalmente à hora de almoço, e dada a fraca qualidade dos restaurantes que povoam a avenida chamada d'a Liberdade, acabava sempre por optar, dentro do mau, pelo mais barato o que implicava a minha entrada diária num estabelecimento chamado "Milénio". Para além de achar que é um nome nada apropriado para um pseudo-restaurante sempre tive a sensação, ao entrar ali, de estar a entrar numa outra dimensão, e imaginava que talvez a série da televisão, que eu também nunca vi, contasse as aventuras de uma personagem num mundo qualquer onde se passariam estranhos e curiosos acontecimentos. Nas minhas aventuras por esta estranha terra com escassos metros quadrados fiz grandes descobertas, sendo sem dúvida a mais espantosa o facto de, afinal e apesar da minha aparente fragilidade, ser uma criatura com um ar extremamente ameaçador. Este facto foi inferido num diálogo aceso com a gerente do referido território, a quem agradeço ter-me elucidado para o facto, dado que me gritou a plenos pulmões "Olhe que eu não tenho medo de si!" O facto de ter pedido o livro de reclamações, parece-me, deve ter contribuído para esta conclusão da senhora, a qual não posso deixar de agradecer, afinal não é todos dias que percebemos como os livros continuam a ser uma grande defesa e uma grande fonte de clarividência. É por estas e por outras que cada vez gosto mais do saco da Waterstones que emoldurei e coloquei numa das paredes cá de casa para me lembrar todos os dias que "A book(store) is one of the only pieces of evidence we have that people are still thinking" e ainda assim...

segunda-feira, 12 de janeiro de 2009

Bons filmes para lavar a alma I

Ou bons filmes para chorar. Há alturas em que parece que tenho uma especial apetência por uma boa choradeira. Quase como escrevia o Mário de Sá Carneiro numa carta ao Fernando Pessoa É que eu, se começo a beber um copo de fel, hei-de forçosamente bebê-lo até ao fim. E se há alturas em que tudo parece correr mal, ou menos bem, muitas vezes, faz-me falta esse rebentar num pranto e há filmes perfeitos para isso: para ficarmos a deprimir-nos em casa de pacote de lenços de papel na mão, com direito a toda uma panóplia de fungadelas para acompanhar. Um que está no top do top para chorar é sem dúvida o Out of Africa. E seguem as razões para que este filme seja um soltar de lágrima fácil, mas não de crocodilo:
1) a personagem principal, Karen Blixen (Meryl Streep), passa uma vida inteira à procura do amor;
2) em vez de se casar com o gémeo que ama, acaba por ficar com outro, que afinal é uma besta;
3) nem tudo estaria perdido, aparece o Finch Hatton (Robert Redford) para salvar a coisa e parecem ter a relação perfeita, mas ele ama demasiado a sua liberdade e ela ama-o demasiado a ele;
4) sabemos quase desde o início que aqueles dois não vão ficar juntos, afinal o filme é um bom filme, não é palermice hollywoodesca em que o jovem fica a jovem e vivem felizes para sempre a plantar café em África;
5) como se não bastasse, ele morre no fim...
Pareço falar de tudo isto de uma forma muito ou demasiado simplista ou desprendida mas o facto é que este é um grande filme e esta é com certeza uma grande história de amor. O que aflige é que se eles ficassem juntos, o filme perderia toda a verosimilhança e eu acabo a pensar o quão por vezes todos temos histórias muito parecidas com esta.

You've ruined it for me, you know.
Ruined what?
Being alone.

Só por estas linhas valeria a pena ver este filme.

quinta-feira, 8 de janeiro de 2009

como estás?

Como estás? Um sem número de conversas começam assim. Se não há assunto pode muito bem quebrar-se o gelo ou falar de coisa nenhuma, utilizando um como estás. é uma expressão extremamente útil, os interlocutores podem chegar mesmo a pensar que existe um qualquer interesse por parte de quem pergunta. E talvez o haja, não digo que não, e pelo pecador não pague o justo. Mas cada vez mais o tempo se sucede num sem número de interrogações que se tornaram retóricas. A própria resposta pode ter um sem número de variantes. Há quem responda mesmo, há quem iluda a resposta, porque muitas vezes é muito complicado falar sobretudo se existir a dúvida de que realmente nos queiram ouvir.Ultimamente é uma pergunta a que não me apetece responder. Responder sim ou não é exactamente a mesma coisa sem qualquer efeito sobre o tempo presente. Sucedem-se os dias sem que exista sequer uma imagem dos dias felizes. Desta vez deixai-me ser feliz... mesmo que nada faça qualquer sentido.

domingo, 4 de janeiro de 2009

finalmente

Finalmente escrevo um novo post no papel, é apenas o segundo, eu sei. Ainda devo estar a recuperar de ter eliminado o outro blog, e o subconsciente tem destas coisas... Tinha algo óptimo para escrever mas estive imenso tempo a tentar lembrar-me do nome de utilizador do blog... Enfim, enfim, como eu costumo dizer. Finalmente lembrei-me. É bom começar a escrever outra vez nem que sejam estas frases curtinhas com conversa de quem afinal já se esqueceu do que queria dizer.